Galinhas d'água ...
... a família da Isabelinha!

Uma belíssima galinha d'água, bis-tataraneta da Isabelinha
Hoje, dediquei o dia às galinhas d'água e uma delas, ao pressentir-me, começou a fazer um som estranho que mais me parecia uma rã. Mas depois de andar um bom par de metros e, como achava aquela rã esquisita, achei por bem ir aprecia-la!
Espreitei por entre as ervas e comecei a ver uma galinha d'água a dar ao rabo e a parecer-me preocupada. Ela sabia que eu tinha visto um seu filhote correr para se meter entre as ervas, mas como ela tinha mais, apercebi-me que, o que ela queria era pôr os filhotes todos a salvo. Como eu me mostrei bem, e ela não fugiu, liguei a máquina e comecei a disparar. Click, click, click, ...

Ei-la toda encantada a comandar a família no meio do riacho
Como ela não fugia, comecei a falar para ela e ela ia-me observando. Tirei-lhe uma série de fotos com ela sempre a dar ao rabo e a fazer sons diferentes. E decididamente, ela não se escondia. Ela queria que os seus filhotes estivessem todos a salvo e como tinha sido detectada, expôs-se ao perigo para salvar os seus filhinhos.
Mas, qual não foi o meu espanto que, para além de não fugir, ouvia-me com atenção a falar com ela. Eu disse-lhe que podia estar à vontade que não faria mal aos seus filhotes. Então não é que ela mudou de som e os filhotes apareceram, à vista, nas ervas da margem!

Depois resolveu mandar os filhotes apresentarem-se ao ventor
Esta foi a história real de uma família de galinhas d'água, hoje cerca da uma hora da tarde. Ali, plantada, no meio do riacho a comandar todos. Normalmente, elas dão o alarme e fogem todos. Esta não. Esta ficou!
É aqui que entra o resto da história!
Esta galinha d'água conheceu o Ventor! Como eu não lhe tinha ligado, porque o meu objectivo era outro, ela chamou-me e, na alteração dos seus sons emitidos, ela mandou os filhotes esconderem-se e ficou para trás para me fazer uma demonstração da sua eficácia a comandar a família. E disse-me: "vês, Ventor, enganei-te! Fiz de rã, voltaste! Deste comigo e armaste-te em paparazzi, disparando a torto e a direito. Fiz uma demonstração, perante ti, aos meus filhos que, nunca devem confiar em ninguém, menos ainda, num país onde o Sócrates esqueceu as filosofias do bem e começou a governar os seus interesses, esquecendo o bem comum. Mas esqueçamos o Sócrates que, tenho a certeza, seria bem capaz de se banquetear com uma de nós com o guardanapo, ao peito, como mandam as regras dos avarentos, sempre esfomeados.

Conversamos e fui fotografando sempre a sua beleza e ela sabe como eu aprecio as suas botas à francesa
Depois e, porque quero ensinar os meus meninos a serem teus amigos, uma chamada e ei-los a exibirem-se à tua frente. Porque pensas que eu não me escondi? Vi-te passar e conheci-te e eles também vão ficar a conhecer-te!
Aparece sempre Ventor! Pelo menos, enquanto o Planeta continuar azul!
E lá vim eu! Deixei para trás aquela minha amiga e toda a sua família, bis-tataraneta da Isabelinha, a grande amiga do meu Quico.

Aqui fica uma espécie de escolinha para os bebés e, vi a mamã dar uma tareia a uma das professoras que se portou mal com os seus meninos

Acabei por me despedir delas e penso em voltar brevemente para ver se os pequenotes sobreviveram