28.12.12
A Vanessa Atalanta ...
Ventor
... ou Red Admiral ou, a Ninfa dos Bosques ou, ainda, a Fada do Ventor.

A Vanessa Atalanta, também conhecida como a Red Admiral, vista de lado e vista de cima. Foto da Wikipédia, uma bela ilustração da autoria de Jacob Hübner (1761-1826)
Esta espécie de borboleta, da família Nymphalidae, encontra-se, dizem os sabidos, nas regiões temperadas dos continentes europeu, asiático e americano e, tem sido, digo eu, uma das minhas companheiras, preferidas, nas minhas caminhadas por bosques e campos de flores, especialmente, por aqui, na zona da grande Lisboa, embora ela caminhe comigo por todos os sítios por onde ando.
Esta espécie, mede cerca de 6,5 centímetros, e é uma das maiores borboletas que migra devido ao frio. Tenho na ideia que, a primeira vez que foi vista, foi na Noruega, por um certo almirante e, daí, ela ser hoje conhecida como a Red Admiral, embora ela habite na Europa, Ásia e América do Norte.
Na sua migração, devido aos frios, ela pode voar 2.000 km e voar de noite e de dia, possivelmente, fugirá da Europa para o Norte de África, onde também é encontrada.

Vanessa Atalanta - caterpillars: uma foto da autoria de James K. Lindsey, tirada da Wkipédia, arquivo licensiada sob o Creative Commons Uveďte autora-Zachovejte licenci 2.5 Generic
Estes bicharocos peludos, vão dar na belíssima Vanessa, a minha Ninfa dos Bosques, tal como a classifiquei em 2004 e, só de os ver, fazem-me perder os estribos e fico com pele de galinha, tal e qual a minha mãe. Não fico tão apavorado como ela mas, pouco falta.
De qualquer modo, sei que todos os dias das minhas caminhadas, durante todo o ano, encontro borboletas e, sei também que, a grande maioria de borboletas conhecidas, são vistas em Portugal.
Também sei que, a minha Vanessa, a minha Ninfa dos Bosques que, em 2004, caminhou a meu lado, durante vários meses e, no mês de Novembro desse mesmo ano, ela sumiu para sempre da minha vista depois de me acompanhar cerca de 7 meses, no mesmo sítio. Fiquei com a impressão que ela me esperava todos os dias e me aparecia sempre que eu chegava àquele local. Ela saía do mato e pousava no meu braço ou na minha cabeça e, até parecia que dizia, "olá, Ventor"!
Pelo menos, sou eu que continuo a sonhar com aquela minha Fada, com as suas cores lindas e, também, como ela embeleza, por esse mundo, o nosso Planeta Azul.